Quero convidar você a meditar neste mês sobre a conhecida história de Abel e Caim (Gênesis 4, 1-16). Dois irmãos: o primeiro pastor e o segundo lavrador. Ambos ofereceram frutos de seu trabalho como sacrifício ao Senhor. O sacrifício de Abel agradou a Deus, mas não o de Caim. E Caim irritou-se de tal forma que acabou por matar o seu próprio irmão. Uma história triste, mas que mostra uma grande verdade.

            A dureza de coração de Caim já havia se manifestado no próprio sacrifício que ofereceu ao Senhor: levou frutos do seu trabalho, mas não os primeiros frutos, enquanto Abel consagrou suas primícias. Será que Deus precisa de nossas primícias? Não é Ele o Senhor de todas as coisas? Não é o fato de Deus precisar, mas da reta intenção de nosso coração.

            A retenção tem como consequência extrema a morte, mas deixa, antes disso, um rastro de injustiça, desigualdade social, egoísmo. Esta é a herança caimita. E isso expressa-se, de certa forma, no momento da pessoa oferecer ou não o seu dízimo: se oferece, o que oferece, quanto oferece, como oferece, quando oferece. Será que você se assemelha a Abel ou Caim? Pode parecer forte a comparação, mas é real. Não deixe de refletir!

Pe. Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R.

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